Na atualidade a reestruturação de empresas se faz necessária com todas as suas novidades. O caminho tem se mostrado mais estreito, e traçar planos estratégicos de reestruturação financeira, mercadológica, entre outros, tem sido a maneira mais fiel de se manter em pé no mercado.

Para saber um pouco mais sobre esse assunto, continue a leitura, você descobrirá qual a importância de se pensar em uma reestruturação, bem como conhecerá um pouco mais de como funciona esse processo!

O que é e para que serve a reestruturação de empresas?

Como se sabe, o mundo globalizado  transforma diariamente todos os setores da sociedade. Desde política e economia à educação e cultura. Tudo muda a passos largos. Avanços tecnológicos inovando cada segmento. Formas de pensar, de ver o mundo e de fazer negócios em constante evolução.

Diante dessas mudanças, o âmbito empresarial está desprotegido de todas as intempéries que podem surgir. A economia e política estão cada vez mais agitadas, como tempestuosas ondas em alto mar, e as empresas se tornam muitas vezes como navegações pequeninas à deriva, tentando recalcular os rumos.

As novidades chocam-se contra as diversas organizações, das quais têm que correr cada vez mais rápido para acompanhar o ritmo acelerado da publicidade, das vendas, das concorrências.

Portanto, a reestruturação de empresas, de forma objetiva é destinada às empresas que passam por algum momento de crise e precisam reformular os padrões internos de sua organização. Dessa forma, tais empreendimentos contratam consultorias capacitadas para elaborarem planos estratégicos para que essas reformulações sejam realizadas, visando sempre o bem-estar e segurança futuros da empresa.

Quando se aplica a reestruturação?

É nesse ambiente de crise que a reestruturação se mostra necessária. E aqui veremos três características marcantes que a maioria das empresas revelam ao decidirem que está na hora de reorganizar sua empresa.

• Crescimento
• Envelhecimento
• Crise econômica

Crescimento

Como foi dito anteriormente, o mercado está em constante evolução. A máxima dessa realidade está no fato de que, se você não acompanhar essa evolução é provável que fique para trás.

Acontece que quando uma empresa começa a caminhar e cresce de forma exponencial, algumas coisas podem ficar desajustadas.

Vamos supor, como um exemplo prático, que uma empresa familiar comece a crescer de forma rápida. Em um ano, de três funcionários e um pequeno site, ela cresça para 200 funcionários e uma demanda impressionante de contatos pelo site, e-mail e telefone. As vendas aumentam, os estoques aumentam, e é de se esperar que o lucro também. Contudo, existe uma determinante muito problemática nesse crescimento repentino: os processos da média empresa continuam como processos de uma pequena empresa.

Dessa forma, há o desfalque de organização e administração dos processos dentro da empresa. Por vezes, a precificação dos produtos está errada e abaixo da margem de contribuição; os prazos de pagamento e recebimentos estão desalinhados, entre outros. Isto é, a administração do negócio não acompanhou seu crescimento repentino.

Envelhecimento

O oposto pode ocorrer. Aqui, a empresa já está no mercado há muitos anos e se vê desfalcada diante da concorrência. A pequena empresa que cresce cotidianamente com uma boa gestão econômica, logística e de marketing pode ultrapassar àquela que já tem sua marca fundamentada no mercado, mas não trabalha mais para seu crescimento e inovação. Sendo assim, essa empresa mais antiga se vê necessitada de inovar seus processos, administração e até mesmo, seu pessoal.

Crise econômica

A crise econômica é o que mais amedronta os empresários do país. Segundo o Levantamento Demográfico das Empresas e Estatísticas de Empreendedorismo, divulgado pelo IBGE, o Brasil registrou o fechamento de 70,8 mil empresas apenas no ano de 2016. Isso não vem melhorando desde então.

Dessa forma, a crise econômica ainda é o que mais produz a necessidade de reestruturação empresarial, pois ela abala os pilares das organizações: seu capital, sua capacidade de pagar seus credores, comprar ou investir em sua evolução, ou seja, de se manter em pé diante do mundo econômico.

Etapas da Reestruturação de Empresas

Segundo alguns teóricos a reestruturação de uma empresa se assemelha a uma amputação: dolorida, porém necessária. Isso porque quando uma empresa é submetida a esse tipo de projeto, o empreendedor está colocando seu negócio nas mãos de outra pessoa.

Para alguns, seria como admitir que sua administração não está sendo eficiente, e isso pode mexer um pouco com o orgulho, ainda mais daqueles grandes empresários, dos quais ninguém subestima à competência.

Mas essa forma de enxergar a reestruturação é uma inverdade. A questão está mais para a admissão de que todos, alguma vez na vida, precisam de auxílio. E esse auxílio, ao menos no setor empresarial, deve vir através de terceiros, desligados emocionalmente do empreendimento, e que possam analisar criticamente cada detalhe da empresa, formando assim um planejamento de reajustes.

Sendo assim, vamos ver quais as etapas para a reestruturação de empresas e como ela será prestada aos empreendedores que necessitam fazer essa reforma.

1. Diagnóstico.

Primeiro é feito o diagnóstico da empresa.

O que está errado com ela? O assessor verificará quais problemas a empresa apresenta e quais os motivos que os levam a existir.

Há alguns tipos de avaliação que podem ser feitas nas empresas:

• Geral

É uma verificação geral da empresa. Todos os setores são analisados por não se saber ao certo quais são os mais complicados e que merecem uma atenção maior.

• Financeiro

Quando já está claro que é esse o setor problemático, haverá uma análise de todo o financeiro da empresa.

• Mercadológico

Se dá quando a empresa está perdendo sua visibilidade no mercado e precisa trabalhar setores de marketing e publicidade.

Entre outros tipos de análise. Assim, quando a verificação estiver concluída e tudo bem determinado, segue-se para a segunda etapa.

2. Estratégia e Plano de Reestruturação:

A partir do momento em que se sabe o que está errado, a consultoria irá elaborar planos estratégicos de reestruturação. Essa fase é muito importante e o consultor terá papel fundamental.

O assessor apresentará oportunidades para que a empresa se reerga. Então ele irá elaborar estratégias, como:

• ativos e passivos;
• meios de precificação de produtos que sejam compatíveis;
• contratados e relações com fornecedores e compradores;
• projetos de obtenção de linhas de crédito, financiamento, captação de investimentos;
• venda e aquisição de Unidades Produtiva Isolada (UPI);
• entre outros.

Algumas vezes, pode acontecer que a empresa esteja com sua credibilidade comprometida. Dessa forma, a consultoria fará a mediação das relações comerciais, e, em alguns casos, pode até mesmo aplicar dinheiro próprio para girar o caixa da empresa, dando confiança aos credores de que as dívidas serão pagas. Logo, a empresa usa da credibilidade de seu consultor para se reerguer.

Conclusão

Dessa forma, não podemos deixar de lado a necessidade de procurar reconstruir nossas organizações quando elas pedem por isso. O serviço de reestruturação de empresas é de suma importância para evitar que grandes empreendimentos, com total capacidade de sucesso, cheguem perto da falência.

E mediante tudo isso, não resta dúvidas da relevância de ter um consultor confiável e competente, que garanta o auxílio necessário para que seu negócio volte a caminhar com as próprias pernas.

A EMERENCIANO presta consultoria em reestruturação de empresas com uma equipe de profissionais altamente capacitados, competentes, formado por advogados, contadores e administradores, com vasta experiência junto à diversos segmentos empresariais. Essa experiência garante aos nossos clientes seriedade e confiança de que seus negócios conseguirão passar pelos momentos difíceis e prosseguirão no crescimento e autoridade em seu mercado de negócios. Quer conhecer  um pouco mais sobre nós? Veja um pouco mais aqui com quem nós trabalhamos e entre em contato!